Videoendoscopia Digestiva Alta

Consiste em um procedimento endoscópico realizado sob sedação consciente (na maior parte dos casos), em que se introduz um tubo de fino calibre, equipado com um pequeno “chip” na ponta que capta imagens do interior do tubo digestivo alto (esôfago, estômago e primeira porção e parte da segunda porção do duodeno). Indicado para diagnósticos e acompanhamentos de lesões e condições que afetam esta parte do tubo digestivo. Entre as mais importantes estão as úlceras pépticas, gastrites e esofagites (doença do refluxo gastroesofágico). Outro aspecto desta técnica é sua função de diagnosticar e tratar precocemente lesões pré-cancerosas ou cancerosas iniciais, evitando assim sua progressão para lesões mais avançadas. É um procedimento indolor e muito bem tolerado pela maioria dos pacientes. Leva em torno de quinze minutos. Necessita de jejum de dez horas para sua realização em procedimentos eletivos.

Videoendoscopia Digestiva Baixa

Consiste em um procedimento realizado sob sedação profunda, na maior parte das vezes sob assistência anestesiológica, em que se introduz um tubo específico para o procedimento, de caracterísitcas semelhantes às citadas anteriormente, pelo ânus para captar imagens do reto e intestino grosso, podendo às vezes chegar ao íleo terminal (última parte do intestino delgado). Sua principal função é a detecção e tratamento de lesões precursoras do câncer de cólon e reto, exercendo assim papel fundamental na prevenção do câncer colorretal (CaCR). Diagnostica também doenças inflamatórias e outras condições que afetam o intestino grosso e reto. É igualmente indolor e leva em torno de trinta minutos. Necessita de um preparo especial prévio ao exame, com laxantes específicos e jejum, para permitir a aquisição de imagens adequadas.